Porque investir em segurança cibernética na sua empresa deve ser prioridade?

Com o número de ameaças virtuais crescendo em grande escala, mais e mais respostas estão surgindo para a questão “por que a segurança cibernética é importante? ”

Para começar, essa proliferação de ataques cibernéticos está causando danos crescentes a empresas, governos e indivíduos. Tomemos como exemplo o ataque hacker nas operações da Netshoes, que revelaram dados dos clientes. De acordo com a empresa de comércio eletrônico, a ação resultou na divulgação de dados não bancários específicos de alguns clientes.

O ataque que ocorreu em dezembro de 2017, teve desfecho parcial em reunião com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) — realizado em 22 de fevereiro de 2018. Na ocasião, foi acordado que a empresa teria que fazer a comunicação pessoal, por meio de contato telefônico, a todos os clientes que tiveram seus dados disponibilizados por terceiros na internet.

Simplificando, as organizações precisam responder a essas ameaças adotando medidas rígidas de segurança cibernética. Neste artigo, dividimos as três principais respostas à pergunta “por que a segurança cibernética é importante? ” E ilustramos o por que esse mercado é tão importante.

Em um relatório da Cyber Security Ventures sobre cibercrimes, a empresa projeta que o custo das ameaças cibernéticas aumentará para $ 6 trilhões anualmente até 2021; esse montante abrange tudo, desde danos e destruição de dados, dinheiro roubado, perda de produtividade, roubo de propriedade intelectual, roubo de dados pessoais e financeiros, apropriação indébita, fraude, interrupção pós-ataque a empresas, investigação forense, restauração e dados e sistemas pirateados excluídos, para nomear alguns.

O que os investidores podem não saber é que os dispositivos móveis enfrentam ataques cibernéticos crescentes, assim como os dispositivos médicos. Na verdade, os gastos com segurança cibernética de dispositivos médicos atingirão US$ 65 bilhões até 2021.

Os políticos estão em risco — de fato, a ex-presidente Dilma Rousseff, durante sua campanha presidencial em 2010, teve seu e-mail pessoal invadido por hackers que copiaram mensagens recebidas pela então candidata à presidência, e tentaram vender as mensagens obtidas para a oposição.

Assim como observamos ataques direcionados aos políticos, temos em atuação grupos de hackers que tem como objetivo a invasão em órgãos do governo — através de sites, sistemas internos e, até mesmo, em ataques direcionados a pessoas específicas como mostrado no caso acima.

O Brasil possui números alarmantes: é o segundo país que mais perdeu financeiramente com ataques cibernéticos, atrás apenas da China. Em 2017, o Brasil registrou uma perda de US$ 22 bilhões com ataques cibernéticos.

De acordo com a CPI da Espionagem, embora o tema de segurança na rede já figurasse como prioridade na Estratégia Nacional de Defesa, em 2008, o sistema de defesa cibernética no país se encontra em estágio inicial. As instituições que lidam com inteligência e a administração pública, de modo geral, ainda não se prepararam para enfrentar os problemas da realidade digital.

Como essas estatísticas mostram, as empresas não estão mais perguntando “por que a segurança cibernética é importante? ” — Elas reconhecem que essa é uma área que merece compromisso e estão tomando medidas preventivas contra ameaças.

A luta entre necessidades crescentes e financiamento limitado é, no entanto, características da indústria de segurança cibernética. Espera-se que um número maior de empresas, departamento governamentais e organizações reconheçam a importância da segurança cibernética e estejam buscando alocar recursos adequadamente.